sábado, 13 de agosto de 2011

A DOUTRINA DA IGREJA - ECLESIOLOGIA ( Parte 2)





Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com
 
3. DEUS SE MANIFESTA ATRAVES DOS SEUS ATRIBUTOS EM RELAÇÃO A SUA CRIAÇÃO.

Deus é uma Personalidade divina que pode e quer se comunicar com a sua criação. A Bíblia manifesta os três atributos absolutos de Deus nessa sua comunicação. Isto é, sua Onipresença, sua Onisciência, sua Onipotência.

3.1 Deus é Onipresente

3.1.1 Que significa a Onipresença de Deus?
A palavra se deriva de duas palavras latina “omnes”, que significa tudo e “praesum” que significa presença – juntos todo presente esta próximo.

Deus disse: “Não encho eu os céus e a terra?” (Jr. 23.24; conf. Sl. 72.19). O Rei Salomão disse na sua inspirada oração “Eis que os céus e até o céu dos céus te não podiam conter” (I Rs 8.27) Isso fala da Onipresença de Deus, a qual é possível porque ele é Espírito (Jo 4.24). Ele não está sujeito à matéria! Não existe, portanto um Deus nacional ou um Deus local , porque Ele é o Deus do Universo. Por isso está escrito que Ele “não está longe de nenhum de nós” (At. 17.27; Rm 10.6-8).

3.2 – Deus é Onisciência

3.2.1 O que significa Onisciência?
A palavra se deriva de duas palavras latina “omnes”, que significa tudo e “scientia” que significaconhecimento. Deus é Espírito e, como tal, tem conhecimento. Ele é conhece todas as coisas, reais e possível texto: Mt. 11.21 As Escrituras ensinam que Deus é onisciente; Sua compreensão é infinita; Sua inteligência é perfeita.

3.2.2Sua realidade:
Romanos 11.33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Jó 11.7,8; Is. 40.28; Sl. 147.5; Dt. 29.29

3.3 – Deus é Onipotente

3.3.1 – O que significa onipotente?
A palavra se deriva de duas palavras latina “omnes”, que significa tudo, e “potentia” que significa poder e junta torna-se todo poderoso. Deus pode fazer todas as coisas, nada é por demais difícil para Ele; para Ele tudo é possível – Deus é Onipotente.

3.3.2 – Sua realidade:

Mateus 19.26 E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. Jó 42.2; Gn 18.14; Sl. 93.3,4; Jr. 32.17; Sl. 115.3.

DEUS E A SUA IGREJA

Afirmamos que a igreja é formada de todos aqueles que foram regenerados, unidos pelo Espírito Santo ao Senhor Jesus Cristo, o qual é o cabeça da igreja, e batizados pelo Espírito em um só corpo, quer judeus ou gentios passando a ter responsabilidades mútuas, todos, uns com os outros, para a manutenção da unidade do corpo.

Afirmamos que a igreja local é um "microcosmo" da igreja universal, o Corpo de Cristo, e é caracterizado pela assembléia voluntária de crentes, que andam em obediência a Cristo, com o objetivo de fazer a vontade de Deus (adoração, instrução, comunhão e evangelismo) e perseguir na vida pessoal à semelhança de Cristo, tendo líderes qualificados, cumprindo adequada e fielmente as ordenanças (Mt 6:16-18, Rm. 8:29, 12:5, 1Co.11:17-34, 12:12-27, Ef.4:11-14, Tt.1:7-9

1. Palavras que descrevem a igreja.

A palavra grega no Novo Testamento para igreja é "ekklesia", que significa "uma assembléia de chamados para fora". O termo aplica-se a:

• Todo corpo de cristãos em uma cidade (Atos.11.22,13.1.)

• Uma congregação. ( 1 Cor.14.19, 35. Rm.16.5).

• Todo corpo de crentes na terra. (Ef.5.32.).

2. Palavras que descrevem os Cristãos.

• Irmãos. A igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual no qual foram abolidas todas as divisões que separam a humanidade. Não há grego nem judeu", a mais profunda de todas as divisões baseadas na história religiosa é vencida; " não há grego nem bárbaro" , a mais profunda de todas as divisões culturais é vencida; " não há macho nem fêmea" , a mais profunda de todas as divisões humanas é vencida. (CI.3.11, GI.3.28.).

• Crentes . Os cristãos são chamados "crentes" porque sua doutrina característica é a fé no Senhor Jesus. (Atos 16:15)

• Santos. São chamados "santos" (literalmente consagrados ou piedosos) porque estão separados do mundo e dedicados a Deus.

• Os eleitos. Refere-se a eles como "eleitos" ou "escolhidos", porque Deus os escolheu para um ministério importante e um destino glorioso.

• Discípulos . São "discípulos"
(literalmente "aprendizes"), porque estão sob preparação espiritual com instrutores inspirados por Cristo.

• Cristãos . São "cristãos" porque sua religião gira em torno da pessoa de Cristo.

• Os do caminho. Nos dias primitivos muitas vezes eram conhecidos "os do caminho" (Atos 9.2) porque viviam de acordo com uma maneira especial de viver.

• 3.Ilustração da Igreja. Devemos lembrar que é somente uma ilustração, e não se deve forçar sua interpretação. O propósito dum símbolo é apenas iluminar um determinado lado da verdade e não o de prover o fundamento para uma doutrina.

• O corpo de Cristo. O Senhor Jesus Cristo deixou este mundo há mais de dezenove séculos, entretanto, ele ainda está no mundo. Com isso queremos dizer que sua presença se faz sentir por meio da igreja, a qual é seu corpo. (Ef. 1 :23, CI. 1: 18, 1 Co. 12:27

• O templo de Deus . (1 Ped.2:5,6.) um templo é um lugar em que Deus, que habita em toda parte, se localiza a si mesmo em determinado lugar, onde seu povo o possa achar "em casa". (Ex.25:8; 1 Rs 8:27). Assim como Deus morou no tabernáculo e no templo, assim também vive, por seu espírito, na igreja (Ef 2:21,22; 1Cor.3:16,17.) Neste templo espiritual os cristãos, como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e boas obras.

• A noiva de Cristo. Essa é uma ilustração usada tanto no Antigo como no Novo Testamento para descrever a união e comunhão de Deus com seu povo. (2Cor.11:2; Ef.5:25-27; Apoc.19:7; 21:2: 22:17.).

• O Pastor e as ovelhas . (Jo. 10:11).

• A Videira e os ramos . (Jo.15:5)

• A Pedra angular e as pedras do edifício (Ef 2:19-21). • O Sumo Sacerdote e um reino de sacerdotes (1 Pe2). h) A Cabeça e o corpo (1 Co 12:12).

• O Último Adão e a nova criação (Rm:5).

• O Noivo e a noiva, o marido e a esposa (Ef 5; Ap 9)

II A FUNDAÇÃO DA IGREJA

1. Considerada profeticamente.
Israel é descrito como uma igreja no sentido de ser uma nação chamada dentre as outras nações a ser um povo de servos de Deus. (Atos 7:38.) Quando o Antigo Testamento foi traduzido para o grego, a palavra "congregação" (de Israel) foi traduzida "ekklesia" ou "igreja". Israel, pois, era a congregação ou a igreja de Jeová. Depois de a igreja judaica o ter rejeitado, Cristo predisse a fundação duma nova congregação ou igreja, uma instituição divina que continuaria sua obra na terra (Mt.16: 18). Essa é a igreja de Cristo, que veio a ter existência no dia de Pentecoste.

2. Considerada Historicamente.
A igreja de Cristo veio a existir como igreja, no dia de Pentecoste, quando foi consagrada pela unção do Espírito. Assim como o tabernáculo foi construído e depois consagrado pela decida da glória divina (Ex. 40:34) assim os primeiros membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo. Davi juntou os materiais para a construção do templo, mas a construção foi feita por seu sucessor, Salomão. Da mesma maneira, Jesus, durante seu ministério terreno, havia juntado os materiais da sua igreja, por assim dizer, mas o edifício foi erigido por seu sucessor, o Espírito Santo. Realmente, essa obra foi feita pelo Espírito, operando mediante os apóstolos que lançaram os fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização. Portanto a igreja é descrita como sendo "edificados sobre o fundamento dos apóstolos..." (Ef.2:20).

III. OS MEMBROS DA IGREJA

O Novo Testamento estabelece as seguintes condições para os membros da igreja:

1. Fé implícita no Evangelho e confiança sincera e de coração em Cristo como o único e divino Salvador (At 16:31);
2) Submeter-se ao batismo nas águas como testemunho simbólico da fé em Cristo;
3) Confessar verbalmente essa fé. (Rm. 10:9,10.).

No entanto, devemos distinguir entre a igreja invisível, composta dos verdadeiros cristãos de todas as denominações, e a igreja visível, constituída de todos os que professam ser cristãos - a primeira, composta daqueles cujos nomes estão escritos no céu; a segunda, compreendendo aqueles cujos nomes estão registrados no rol de membros das igrejas. (Mt. 13:36-43,47-49.) O apóstolo Paulo expressa a mesma verdade quando compara a igreja a uma casa na qual há muitos vasos, uns para honra e outros para desonra. (2 Tm. 2: 19-2)

IV A OBRA DA IGREJA

1. Pregar a salvação (racional)
A obra da igreja é pregar o Evangelho a toda criatura (Mt. 28: 19,20), e explanar o plano da salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou acessível a salvação por provê-Ia; a igreja deve torna-Ia real por proclama-Ia.

2. Prover meios de adoração (espiritual)
A igreja deve ser uma casa de oração para todos os povos, onde Deus é cultuado em adoração, oração e testemunho.

3. Prover comunhão religiosa (social)
O homem é um ser social: ele anela comunhão e intercâmbio de amizades. É natural que ele se congregue com aqueles que participam dos mesmos interesses. A igreja provê uma comunhão baseada na paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor de todos. É uma fraternidade daqueles que participam duma experiência espiritual comum.

4. Sustentar uma norma de conduta moral
A igreja é "a luz do mundo", que afasta a ignorância moral; é o "sal da terra", que a preserva da corrupção moral. A igreja deve ensinar aos .homens como viver bem, e a maneira de se preparar para a morte.

V. AS ORDENANÇAS DA IGREJA

Há duas cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber, o batismo nas águas e a ceia do Senhor. Em razão do seu caráter sagrado, elas são descritas como sacramentos. Também são elas mencionadas como ordenanças porque são "ordenadas" pelo próprio Senhor.

1. O Batismo.
o O modo . A palavra "batizar", é usada na fórmula de Mateus 281920 significa literalmente mergulhar ou imergir. Essa interpretação é confirmada por eruditos da língua grega e pelos historiadores da igreja

o A fórmula. "Batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo (Mt. 28:19)

o O recipiente. Todos os que sinceramente se arrependem de seus pecados e exercita uma fé viva no Senhor Jesus, são elegíveis para o batismo. Visto que os infantes não têm pecados de que se arrepender e não podem exercer a fé, logicamente são excluídos do batismo nas águas. Com isso não os estamos impedindo que venham a Cristo (Mt. 19: 13,14), pois eles podem ser consagrados a Jesus em culto público.

o A eficácia. O batismo nas águas, em si não tem poder para salvar; as pessoas são batizadas, não para serem salvas, mas porque já são salvas. Portanto não podemos dizer que o rito seja absolutamente essencial para a salvação. Não podemos insistir em que seja essencial para integral obediência a Cristo. Como a eleição do presidente da nação se completa pela sua posse do governo, assim a eleição do convertido pela graça e pela glória de Deus se completa por sua pública admissão como membro da igreja de Cristo.

2. A Ceia do Senhor - Pontos Principais.
 Comemoração. Cada vez que um grupo de cristão se congrega para celebrar a Ceia do Senhor, estão comemorando dum modo especial, a morte expiatória de Cristo que os libertou dos pecados.

 Instrução . A Ceia do Senhor é uma lição objetiva que expõe os dois fundamentos do evangelho, a encarnação e a expiação.

 Inspiração. Os elementos, especialmente o vinho, nos lembram que pela fé podemos ser participantes da natureza de Cristo, isto é ter comunhão com ele.

 Segurança. "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue". A nova aliança instituída por Jesus é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo (Hb. 9:14-24); portanto comprometeu-se por causa de Cristo, a perdoar e salvar todos os que vierem a ele. O sangue de Cristo é a divina garantia de que ele será benévolo e misericordioso para aquele que se arrepende. A nossa parte nesse contrato é crer na morte expiatória de Cristo. (Rm. 3:25-26.) Depois, então, podemos testificar que foram aspergidos com o sangue da nova aliança. (1 Pd. 1 :2.)

 Responsabilidade. Quem deve ser admitido ou excluído da mesa do Senhor? Paulo trata da questão em 1 Co. 11:23-34. Quer isso dizer que somente aqueles que são dignos podem chegar-se à mesa do Senhor? Então, todos nós estamos excluídos! Pois quem dentre os filhos dos homens é digno da mínima das misericórdias de Deus! Não, o apóstolo não está falando a cerca da indignidade das pessoas, mas da indignidade das ações. Sendo assim, por estranho que pareça é possível a uma pessoa indigna participar dignamente. E em certo sentido, somente aqueles que sinceramente sentem a sua indignidade estão aptos para se aproximar da Mesa; os que se justificam a si mesmos nunca serão dignos. Outrossim, nota-¬se que as pessoas mais profundamente espirituais são as que mais sentem a sua indignidade. Paulo descreve-se a si mesmo como o "principal dos pecadores" (1Tm. 1:15).

3. O Dízimo
Ml 3:10

1. Definição – a palavra dízimo em hebraico é maser, que significa a décima parte;

2. Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte da cria dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas. (Lv 27:30-32);

3. O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e para o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida ( Mt 25:15);

4. A idéia básica do dízimo é que Deus é o dono de tudo (Êxodos 19:5);

5. Os seres humanos foram criados por Ele, e à Ele devem o fôlego da vida (Gênesis 1:26,27);

6. Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor ( Jô 1:21);

7. Nas leis sobre o dízimo, Deus está simplesmente ordenando que os seus filhos lhe devolvam parte daquilo que Ele já lhes tem dado;

8. Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas como o holocausto (Levíticos 1:6,8,13), a oferta de manjares (Levíticos 2:6,14-23), a oferta pacífica (Levíticos 3:7,11-21), a oferta pelo pecado (Levíticos 4:1); a oferta pela culpa (Levíticos 5:14). Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados, ao passo que outras eram ocasionais. Quando por exemplo os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis. Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento que Moisés teve de ordenar que cessassem as oferendas (Êxodos 36:3-7);

9. Devemos lembrar que tudo quanto possuímos pertence a Deus;

10. Devemos servir ao Senhor de todo o coração,e não ao dinheiro (Mateus 6:19-24);

11. A cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3:5);

12. Nossos dízimos são destinados especialmente para promover o Reino de Deus:

o Para o ministério da Igreja e a evangelização (I Cor. 9:4-14);

o para ajudar aos necessitados (Gálatas 2:10);

o para aprendermos a temer a Deus (Deuteronômio 14:22,23).

1. Devemos dizimar com alegria (II Cor. 9:7);

2. A abstinência ao dízimo chama maldições (Malaquias 3:9);

3. A devolução do dízimo, desfaz as maldições do demônio devorador (Malaquias 3:11);

4. Deus promete nos recompensar com bênçãos, de conformidade com o que temos dado (Malaquias 3:10-12).

VI. A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA

1. O governo da igreja.
O propósito de Deus era que houvesse uma sociedade de seus seguidores que comunicasse seu evangelho aos homens e o representasse no mundo. Nesse sentido ele ordenou os dois singelos ritos de batismo e comunhão. A organização originou-se das seguintes causas: primeira, oficiais da igreja foram escolhidos para resolver as emergências que surgiam, como, por exemplo, em atos 6:1-5; segunda, a possessão de dons espirituais separava certos indivíduos para a obra do ministério.

Vemos claramente que no Novo Testamento não há apoio para uma fusão das igrejas em uma máquina eclesiástica governada por uma hierarquia.

Nos dias primitivos não havia nenhum governo centralizado abrangendo toda a igreja. Cada igreja local era autônoma, pois administrava seus próprios negócios com liberdade. A autoridade de Paulo em relação as igrejas gentílicas era puramente espiritual, e não uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização.

Embora que cada igreja fosse independente da outra, quanto à jurisdição, as igrejas do Novo Testamento mantinham relações cooperativas umas com as outras, mesmo tendo governo próprio, não por uma organização política que as reunisse todas elas, mas por uma comunhão fraternal mediante visitas de delegados, intercâmbio de cartas, e alguma assistência recíproca indefinida na escolha e consagração de pastores. (Rm. 15:26,27; 2Co.8:19; GI2:10; Rm. 15:1; 3 Jo. 8.)

1. Tipos de governo.

1. Igreja Nacional . Um exemplo é o da igreja Luterana nos países escandinavos.
2. Igreja Hierárquica Igreja Católica Romana.
3. Governo Federal. Sistema presbiteriano, em que a congregação investe de autoridade uma junta de presbíteros e, ocasionalmente, diáconos.
4. Congregacional. Como os batistas, em que a congregação decide a maioria de seus assuntos.

2. O Ministério da igreja
No Novo Testamento são reconhecidas duas classes de ministério:

 O ministério geral e profético - geral, porque era exercido com relação às igrejas de modo geral mais do que em relação a uma igreja particular, e profético, por ser criado pela possessão de dons espirituais.

 O ministério local e prático - local porque era limitado a uma igreja, e prático, porque tratava da administração da igreja.

A) O ministério geral e profético.

o Apóstolos. Eram homens que receberam sua comissão do próprio Cristo em pessoa (Mt. 10:5; GI. 1:1).Os apóstolos levavam sua mensagem aos incrédulos (GI. 2:7,8)

o Profetas. Eram os dotados do dom de expressão inspirada. Os profetas viajavam de igreja em igreja, não obstante, cada igreja tinha profetas que eram membros ativos dela.

o Evangelistas . O evangelista reúne, ajunta. Ele também vai a igreja para evangelizar os santos. É, também um pregador do evangelho, diferente do mestre, pois fala pelo espírito para provocar uma resposta do coração.

o Pastores. A palavra grega para pastor é a mesma que define pastor de ovelhas. Um pastor cuida do rebanho das ovelhas de Deus. O pastor fornece educação, alimento, cuidado e proteção.

o Mestres. Eram os dotados de dons para exposição da palavra. Tal qual os profetas, muitos deles viajavam de igreja em igreja.

B) O ministério local e prático.
O ministério local. que era nomeado pela igreja, à base de certas qualidades (1 Tm. 3) incluía os seguintes: 1) Presbíteros ou anciãos. aos quais foi dado o título de ‘bispo", que significa supervisor, ou que serve de superintendente. Exerciam a superintendência geral sobre a igreja local, especialmente em relação ao cuidado pastoral e à disciplina. Seus deveres eram, geralmente de natureza espiritual. Às vezes se chamam "pastores". (Ef.4: 11, At. 20:28).

Durante o primeiro século cada comunidade cristã era governada por um grupo de anciãos ou bispos de modo que não havia um obreiro só fazendo para a igreja o que um pastor faz no dia de hoje. No princípio do terceiro século colocava-se um homem à frente de cada comunidade com o título de pastor ou bispo.

2) Associados com os presbíteros havia um número de obreiros ajudantes chamados diáconos (At. 6:1-4, 1Tm. 3:8-13, FiI.1:1) e diaconisas (Rm. 16:1, Fl. 4:3), cujo trabalho parece, geralmente ter sido de visitar e exercer o ministério prático entre os pobres e os necessitados (1Tm. 5:8-11). Os diáconos também ajudavam os anciãos na celebração da Ceia do Senhor.

VII. PROPÓSITOS DA IGREJA

1. Glorificar a Deus
2. Evangelizar
3. Produzir crentes. Maduros e santos
4. Cuidar das necessidades de seus membros
5. Praticar o bem no mundo

Que cada um de nós possamos fazer parte desta Igreja que vai morar nos céus eternamente na presença de Deus; e que Ele nos ajude perseverar até o momento em que os anjos tocarão as trombetas nas nuvens dos céus e assim estaremos para sempre com o Senhor. Amém.

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