sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Porque as tábuas da lei foram escritas em pedras?









Autor:  Professor Jânio Santos de Oliveira

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A expressão "tábuas de pedras" em 2 Co 3:3 tipifica perfeitamente a frieza e inflexibilidade daquelas leis ritualísticas, ávidas para punir e trazer mais e mais condenação à humanidade. Que contraste com os princípios de Cristo, os quais foram gravados nas tábuas de carne do coração!



A lei escrita em tábuas de pedras é chamada por Paulo em 2 Coríntios 3:7 a 9 de "ministério da morte e da condenação".  O verso 7 desse texto diz que havia certa "glória" nesse ministério, a qual refletia na face de Moisés, pôr isso era passageiro. Descontente com o brilho que cessava, Moisés punha um véu sobre sua face antes que o brilho se extinguisse, para que ninguém pudesse contemplar  sua aparência derradeira.




Paulo continua a explicar no verso 13 desse texto que aqueles que estão debaixo dessa lei possuem como Moisés um véu, impedindo-os de discernir a realidade de que o Velho Testamento foi substituído pelo Novo Testamento.




A lei sacrificial do Velho Testamento estava apoiada basicamente na moralidade do indivíduo, mas permitiu a justiça com vinganças e castigos. A lei de Jesus no Novo Testamento é fundamentada na moldagem do caráter do indivíduo com ênfase para o perdão e a plena regeneração.                         





                       
Tábuas de pedra

"Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.



E é por Cristo que temos tal confiança em Deus: não que sejamos capazes por nós de pensar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito, porque a letra mata e o Espírito vivifica.




E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito?




Porque se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque se o que era transitório foi para glória, muito mais em glória é o que permanece.



E não somos como Moisés que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não atentassem para o fim daquilo que era transitório.

Mas os seus sentidos foram endurecidos, porque até hoje o mesmo véu está por se levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.




E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. “Mas quando se converterem ao Senhor, então o véu será tirado” (2 Coríntios 3:3 a 16).




Apedrejamentos



As pedras estiveram presentes no Velho Concerto, não somente nas "tábuas de pedra", mas também nas punições por apedrejamentos (Lv 20:1 a 27; 24:13 - 23) e esses fatos confirmam que o Velho Testamento pode ser apropriadamente chamado de "ministério de pedras".




Em uma ocasião, uma mulher foi surpreendida em flagrante adultério e levada a Jesus pelos fariseus com o objetivo de o apanharem em alguma palavra. 

Como lemos em Jo 8:4, de acordo com a lei, a punição para adultério era o apedrejamento até a morte.




Em Jo 8:3 a 6 está escrito... Os doutores da lei e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Eles a colocaram à frente do grupo e disseram a Jesus, "Mestre, esta mulher foi apanhada no ato do adultério. Na lei, mandou-nos Moisés que tais mulheres fossem apedrejadas. Então, o que dizes?



Eles estavam usando essa pergunta como uma armadilha, a fim de terem um pretexto para acusarem Jesus. Se Jesus autorizasse o apedrejamento, estaria indo contra todos os princípios de seus ensinamentos. Por outro lado, se Ele não autorizasse esse tipo de punição, estaria contrariando a lei e deixando de cumpri-la.

Ele sabiamente propôs que aquele que estivesse sem pecado atirasse a primeira pedra. Como não havia ninguém apto para fazê-lo por causa da consciência do pecado, a mulher escapou da morte.



Jesus seria o único que estaria apto para apedrejar a mulher porque Ele não tinha pecado, mas  não o fez porque o seu objetivo era salvá-la e não destruí-la (Jo 8:11).



Vários tipos de delitos eram punidos no VT com o apedrejamento, desde o adultério e o homicídio até a idolatria e o trabalho em um Sábado. No livro de Deuteronômio capítulo 21 estão alguns casos de punição, que incluem até mesmo o apedrejamento de filhos rebeldes! (Dt. 21:18 a 21).



O mártir Estevão, que teve a fantástica revelação de que a lei do Velho Testamento foi trazida por anjos i comandados por Jeová (Atos 7:30, 35, 38 e  53; Gálatas 3:19), foi assassinado por apedrejamento como lemos em Atos 7:54 a 59.



Nessa ocasião, Paulo ainda era um severo fariseu, discípulo de Jeová e por isso consentiu com o apedrejamento de Estevão (Atos 8:1).                   

           





A pedra viva e a rocha sólida



Da mesma forma como as tábuas de pedra e as punições por apedrejamentos estão relacionadas com o Velho Concerto, a "rocha sólida" e a "pedra viva" estão relacionadas com o Novo Concerto de Cristo, pois Jesus disse que o homem sábio construiu sua casa na rocha (Mt 7:24).



A rocha que sustenta e tem fundamentos sólidos é Cristo  (1 Coríntios 10:4; 1 Pedro 2:4 to 8). Ele é também a preciosa pedra de esquina rejeitada pelos construtores, a qual se tornou a principal.


                       
Os judeus oram diante do "Muro das Lamentações", construído a partir de pedras antigas em Jerusalém, aguardando pelo Messias que "ainda haverá de vir".



Eles não reconhecem que a sua fé não está estabelecida na "rocha sólida" que é o Filho do Deus Pai.




Eles estão cegos para compreenderem que o Velho Testamento se tornou obsoleto (Hb 8.13) e sem utilidade (V.18).




Eles colocam seus pedidos escritos nas frestas existentes entre os blocos de pedra sobrepostos do Muro das Lamentações, na esperança de serem atendidos por um "deus" que na realidade, não pode lhes dar a verdadeira salvação.




Em Rm 8:31 e 32 lemos: "Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Porque? Porque não foi pela fé, mas como pelas obras da lei.




Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo: e todo aquele que crer nela não será confundido".





Mt 16:27 - Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras



Em 2 Co 3, vemos uma comparação metafórica dos dois concertos, muitos antinoministas usam versos isolados desse todo capítulo, ignoram o ante-texto e todas as referências no V.T, neste tópico não importa a mim expressar minha opinião, mas sim disponibilizar o contexto que em si, prova irrefutavelmente a validade ABSOLUTA de TODA A LEI MORAL já descritas no Pentateuco, isto é: primeiros livros no Cânon sagrado do Velho Concerto.



Primeiro de tudo, antes de prosseguir lendo o artigo, é necessário que pegue sua bíblia e veja as comparações metafóricas do velho e novo concerto, esse é o básico prioritário para uma boa compreensão do tema!; vejamos as comparações em marrom: "Ministério da Morte" "Ministério do Espírito" / Ministério da Condenação" "Ministério da Justiça" / "Letra que Mata" "Espírito que Vivifica" / "Foi abolido" "Permanece" / "Em Glória" "Em Excelente Glória"



(2 Co 3:3 ) "Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração."




(Jr 31:31 - 33 - "Eis que vem dias, diz o Senhor, em que fareis um Concerto Novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.


Não conforme o Concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o Meu Concerto, apesar de Eu os haver desposado, diz o Senhor.


Mas este é o Concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: 'Porei a Minha Lei no seu interior, e a escreverei no seu coração: e Eu serei o seu Deus e eles serão Meu povo."




Perceba que Deus diz que colocaria (mesmo sob o novo concerto) sua lei no coração dos seus discípulos, assim como no V.T (Is  8.16), analise por exemplo, o seguinte texto:



(Ez 11.19 , 20 ) "E lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei de sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. Para que andem nos Meus estatutos, e guardem os Meus juízos, e os executem; e eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus."



(Hb 8.10)  "Porque este é o concerto que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; porei as Minhas Leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e Eu serei por Deus, e eles Me serão por povo."




Veja que a lei de Deus, dentro do novo concerto penetraria no coração dos fiéis, e isso seria uma amostra de que "Pertencem a Deus."



 No velho testamento, no caso do sábado, também é igual, pois o sábado é um sinal que identifica que o Deus de Israel é o Deus do observador do sábado, é o Deus "Que o santifica." (Ez 20.12,20; Êx 31.16-18)



Veja que Paula refere-se ao conteúdo do decálogo da lei de pedra sendo transferido verdadeiramente ao coração do fiel, em nenhum momento trata-se de abolição da lei. A lei deve ser colocada sobre os corações dos crentes para podermos nos santificar, pois pecado é transgressão da lei, e não transgredindo a lei, afastamo-nos do pecado, e resultando em santificação diária




. O próprio Paulo afirma que a fé não anula a lei. (Rm 3.31) Não se pode estar referindo-se a uma suposta abolição dos mandamentos, pois se isso fosse real, poderíamos hoje matar, roubar, adulterar, ter outros deuses, dizer mentiras dos nossos vizinhos (fofoca) e até mesmo sentir inveja. Afinal, estaríamos livres, e poderíamos então até mesmo transgredir o sábado, mas não é isso que o texto ensina.





Os antinomianistas utilizam ainda de outro argumento para dizer que a lei foi abolida, a expressão de 2 Co 3:7 e 9: "Ministério da Morte, de Condenação."


Mas um ponto deve ser considerado, é a questão do pecador arrependido que é livre por outro pagando os seus pecados, e nesse processo uma coisa deve ser levada em conta: "Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados" (Hb 9:22) Veja que a transgressão da lei resultava em morte, pois "o salário do pecado é a morte." e "A alma que pecar, esta morrerá" (Ez 18:20) e por isso a lei é considerada como objeto de condenação, letra de morte.




A função da lei é revelar o pecado, Tiago, por exemplo, compara a lei com um espelho, que revela seus defeitos (pecados), a lei diagnostica o problema, Cristo resolve.




Antigamente quando o pecador pecava, ele pegava um cordeiro sem mácula, sem defeito algum, e em simbolismo do futuro Salvador Jesus matava o cordeiro, e com o sangue do cordeiro era retirado o seu pecado.



 Lembrando que essas leis cerimoniais não apontavam o pecado, mas era método utilizado para obter perdão da Potestade Celeste.



Na Nova Aliança de Deus com seu povo, a lei que revela o pecado é a moral, portanto não pode ser abolida, se assim fosse, não pecaríamos mais mesmo fazendo coisas abomináveis.




Mas hoje, somos justificados pela fé em Cristo ao invés do cordeiro comum, Cristo é o nosso herói que tira os nossos pecados; "É o Cordeiro que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).




"Letra que Mata" é o mesmo que a conseqüência de morte ao pecador que não se arrependeu de seus pecados.


Hoje, a função da lei continua, Paulo diz que a lei não salva, condena, logo, esse papel continua em ativa, mas a lei continua "baseada na justiça de Cristo através da ação do Espírito Santo no coração do pecador, resulta em vida."




Lembrando que foi o Velho Concerto "Abolido," se hoje existe pecado, existe lei, isso é uma lógica simples e inegável. Agora possuímos um novo sistema para nos limpar do pecado, nesse sistema Cristo morreu por nós e salvou a humanidade, nos livrou do pecado, QUE BENÇÃO! Não precisamos mais matar cordeiros, logo, o V.T foi abolido.



Cristo nos salvou do pecado. (Mt 1:21) Mas CUIDADO, "Pecado é transgressão da Lei de Deus." (I Jo 3:4)




A Bíblia fala com muita freqüência de Corações Duros, Dureza de coração, Coração de pedra

.E olhando o mundo a nossa volta, cheio de maldade, corrupção, crimes, incredulidade, desamor, podemos pensar: “Acho que os bebês já nascem com o coração duro”.


A Expressão “Endurecimento de coração” aparece na Palavra de Deus de 2 formas básicas.


  1. Caracteriza os que não obedecem a Deus.

Mostra aqui, a dureza de coração do homem não regenerado por Cristo, chamado homem natural, que não compreende nem aceita as coisas de Deus.


  1. Desenvolve-se na vida dos crentes.

Aqui, por incrível que possa parecer, a dureza de coração é desenvolvida na vida do salvo por Cristo, daquele (a) que sofreu uma transformação espiritual, que um dia recebeu Jesus Cristo como Senhor de sua vida.

Nós veremos como se desenvolve a dureza de coração nesses dois grupos


Primeiro precisamos definir “Dureza de Coração”:


Pode ser considerada com a atitude de fechar a mente para as coisas de Deus, tornando-se insensível, incrédulo, desobediente e obstinado.





Rm 2.5 nos ajudará a definir biblicamente “Dureza de Coração”.

“Mas segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”.


Em todas as versões da Bíblia, a palavra “Impenitente” aparece para descrever um coração: “Não arrependido; obstinado ao erro”.


“Conforme a Bíblia, a Dureza de Coração
Que Deus Mais Despreza Tem a Ver
com Ouvir e Rejeitar a Sua Palavra”


  1. A Dureza de Coração nos não salvos.

  O próprio texto de Romanos 2, direcionado a todos os homens como culpados pelo pecado, revela no verso 5 o “coração obstinado ao erro do homem ímpio”.

Esse texto mostra que a “Dureza de coração” atrai a ira de Deus, que se acumula contra a pessoa, até o dia do juízo.

O homem sem Jesus é no aspecto mais primário um Duro de coração, insensível para Deus, sujeito a ira futura de Deus, que guarda essa ira para o fim dos tempos.



( Ef 4.17-18)

No verso 17  Paulo referindo-se aos gentios mostra algumas características da “Dureza de coração” na vida do não crente:

  • Pensamentos pessoais vaidosos (17)


  • Mentes na escuridão (18) – “O diabo cegou o entendimento”.




  • Alheios à vida com Deus pela ignorância espiritual (18)

Aqui vemos características que bloqueiam a mente e o coração do homem incrédulo, tornando-o alguém de coração duro.

Mas isso, nós cristãos, estamos acostumados a pregar e a divulgar sem nenhum tipo de dúvida.


 É real que o não salvo tem coração de pedra. No entanto, o que diríamos que a dureza de coração também se aplica na vida do crente?

Se isso é algo que você ainda não aceita, ou não compreende então se prepare. Veja em que áreas o crente pode se tornar um duro de coração.



2. A Dureza de Coração nos crentes em Cristo

O que estou para dizer pode ser um choque para você, mas os corações mais duros deste mundo não estão entre os ímpios, mas no meio do povo de Deus!”“
 “Se você quer descobrir os corações mais duros de todos. Aqueles que o Senhor mais despreza, tem que procurar na casa de Deus. Os corações mais duros são sempre encontrados  no meio do Seu povo!”

A Bíblia faz muito mais referência ao povo de Deus como “Duros de Coração”.Por exemplo,Deus, através de Ezequiel chama seu povo de “Coração de Pedra” (Ez. 11.19)

Vamos analisar algumas situações onde essa Dureza se manifesta.


1.      A Dureza de Coração na vida do crente se revela pelo Desamor para com os mais pobres e necessitados (Dt. 15.7-11)


Deus estipula uma lei que obrigava todo hebreu a ajudar, socorrer e amparar os menos favorecidos da terra. Estava arraigada na cultura dos judeus esta prática. Em toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento, era obedecida esta lei.

O último versículo sugerido desta passagem revela que sempre existirá o pobre na terra. E o que temos visto hoje no meio da igreja? Como o crente olha hoje a pobreza e a miséria ao seu redor e no mundo todo?


E os nossos irmãos? Muitos sofrendo precisando de socorro, amparo, remédio, emprego! 



Corremos o risco de sermos duros de coração quando não olharmos para os miseráveis desta terra, sem esboçar nenhum tipo de ajuda!


2 . A Dureza do Coração na vida do crente se revela na negligência ao culto comunitário (2 Cr 30. 8)

O texto fala do tempo de adoração ao Senhor, de todos comparecerem para cultuar ao Senhor. Celebrar a Páscoa todas as tribos! (v.1)

Muitos acham apenas comodismo o estilo de vida daquele crente que é relapso para com os cultos de sua igreja. O chamamos de sem compromisso, de domingueiro, e de turista .

Deus tem outro nome para ele: Duro de Coração! Pois negocia a celebração comunitária por qualquer futebol, internet, “lazer”. Por qualquer “coisa” que o mundo sugere.

Corremos o risco de sermos duros de coração na Adoração!
 


3 .A Dureza do Coração na vida do crente se manifesta na sua rebeldia diante da Provação (2 Cr 36. 11-13)


O tempo é de cativeiro babilônico no período de Nabucodonozor. O rei Zedequias se rebela contra Deus por causa do cativeiro. 

O povo nesse tempo estava sendo provado, testado por Deus.No caso do povo aqui, o pecado os conduziu ao castigo em forma de prova. Nem sempre é o nosso pecado que nos conduz aos momentos difíceis da vida. Nem sempre as aflições são resultado de uma rebeldia a Deus. Jó que o diga!



O fato é que Deus decide nos provar e pronto! Deus é Deus e prova todo aquele que ama.Mas Zedequias não compreendeu isso, e na hora onde mais devia procurar Deus, decidiu fazer o contrário, rebelou-se, e virou as costas para o Senhor.

Zedequias revela um coração obstinado para Deus de 4 formas:

A.      Prática de vida pecaminosa (12) “Fazia o que era mau perante o Senhor”.



B.      Afrontou seu líder espiritual (12) “Não se humilhou perante o profeta Jeremias”


C.      Foi rebelde à disciplina de Deus (13) “Rebelou-se contra o rei Nabucodonozor...”




D.     Tornou-se inquebrantável diante de Deus (13) “...Não voltou ao Senhor”.



Muitos crentes hoje voltaram à antiga vida de pecado, retornaram ao mundo, em rebelião a Deus porque as coisas não saíram do jeito que queriam. São chamados de desviados da fé, mas no fundo são Duros de coração!  


4.      A Dureza do Coração na vida do crente se apresenta quando não acompanha a visão de Deus (Sl 95.8)


O episódio de Números 14 ficou marcado na história do povo de Israel.


E há várias outras citações sobre essa história na Bíblia (esse Salmo é uma delas). A confusão causada pelos espiões medrosos e teimosos que foram olhar a terra para tomá-la.

Apenas Calebe e Josué creram que poderiam, no poder de Deus, derrotar os moradores daquele lugar e tomarem aquele território.

Os espias (espiões) revelaram uma visão pequena e acomodada diante da grandeza e da glória do Deus que tinham. Expressou medo de investir e de tomar posse das grandiosas promessas do Deus Todo Poderoso.

A falta de visão de Deus revelou um coração duro. Não confiaram em Deus, tiveram medo dos inimigos, se acovardaram diante do muito que Deus estava pra fazer!


5.      A Dureza do Coração na vida da Igreja se mostra quando não se esforça por viver em unidade (Jr 3.17-18)




O povo de Deus é um povo Duro de Coração porque não quer viver em comunhão.

Crentes que fogem do contato e relacionamento com outros irmãos. São duros de coração!

Judá e Israel andariam juntos. Eram tribos do mesmo Deus, porém, tinham lideranças separadas, territórios separados etc. Até Davi foi assim. Mas Deus o usou a fim de unificar as tribos fazendo delas uma só.

É isso que Deus pretende fazer com sua igreja, cheia de crentes divididos, separados em grupos, inviabilizando o amor fraternal, a convivência saudável uns com os outros.

Sabe quantos mandamentos uns aos outros nós temos nas páginas do Novo Testamento? Mas de 50, que nós não os respeitamos nem obedecemos. Sabe por quê? Temos sido duros de corações, resistindo em viver em amor com nossos irmãos de fé.


6 .A Dureza do Coração na vida do crente é visível quando se apega ao Tradicionalismo (Mc 3.5)

Os fariseus religiosos estavam acostumados com rituais e regras religiosas impostas por homens.

Deixar de abençoar as pessoas por causa de práticas tradicionalistas.


6.      A Dureza do Coração na vida do crente acontece quando é desobediente à Palavra de Deus (Jr 16.12)

 A Advertência principal de Jeremias é que o povo se volte para Deus e deixe de andar em seus próprios caminhos.


Jr. 18.12 comprova isso.
Deus insiste dizendo em Hb 3.8 - 15


Corremos o risco de sermos corações duros no Discipulado!


Devemos tomar cuidado,por que:


FALSOS PROFETAS APOIAM CRENTES DE CORAÇÕES DUROS (Jr. 23.17)

 "O homem que, muitas vezes repreendido, endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio" (Pv 29.1).

A palavra hebraica para "repreendido" neste versículo refere-se a ensino corretivo.


E a palavra para "sem que haja remédio" aqui é "marpe", que significa "sem cura", "sem qualquer possibilidade de libertação".


Este versículo primeiro nos diz que a dureza de coração vem como resultado de rejeitar repetidas advertências...


...de pôr de lado todos os sussurros da verdade...


...E, depois, com o tempo, essa dureza fica impossível de curar.


Então, quais são as pessoas que mais freqüentemente ouvem essas advertências?...

...Supõe-se que sejam cristãos! Aqueles que se assentam na casa de Deus cada semana ouvindo sermões corretivos!

Jesus ensina que devemos ter corações PUROS, e não DUROS (Mt 5.8)


Que Deus nos abençoe e nos guarde de termos tais corações em nome de Jesus, amém!

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